quarta-feira, 12 de novembro de 2008

FAXINA NA ALMA - CARLOS DRUMMOND



FAXINA NA ALMA – CARLOS DRUMMOND

Não importa onde você parou…

em que momento da vida você cansou…

Recomeçar é dar uma nova chance a si mesmo…

é renovar as esperanças na vida e o mais

importante…

acreditar em você de novo.

Sofreu muito nesse período?

Foi aprendizado…

Chorou muito?

Foi limpeza da alma…

Ficou com raiva das pessoas?

Foi para perdoá-las um dia…

Sentiu-se só por diversas vezes?

É porque fechaste a porta até para os anjos…

Acreditou que tudo estava perdido?

Era o inicio da tua melhora…

Pois é… agora é hora de reiniciar…

de pensar na luz…

de encontrar prazer nas coisas simples de novo.

Um corte de cabelo arrojado…

diferente?

Um novo curso…

ou aquele velho desejo de aprender a

pintar… desenhar… dominar o computador…

ou qualquer outra coisa…

Olha quanto desafio…

quanta coisa nova nesse mundão

de meu Deus te esperando.

Tá se sentindo sozinho?

Besteiras…

tem tanta gente que você afastou com o

seu “período de isolamento”…

tem tanta gente esperando um sorriso teu

para “chegar” perto de você.

Quando nos trancamos na tristeza…

nem nós mesmos nos suportamos…

ficamos horríveis…

o mau humor vai comendo nosso figado…

até a boca fica amarga.

Recomeçar…

hoje é um bom dia para começar novos desafios.

Onde você quer chegar?

Ir alto… sonhe alto…

queira o melhor do melhor…

queira coisas boas para a vida…

pensando assim trazemos pra nós aquilo que desejamos…

se pensamos pequeno…

coisas pequenas teremos…

já se desejarmos fortemente o melhor e principalmente

lutarmos pelo melhor…

o melhor vai se instalar na nossa vida.

E é hoje o dia da faxina mental…

joga fora tudo que te prende ao passado…

ao mundinho de coisas tristes….

fotos… peças de roupa, papel de bala…

ingressos de cinema, bilhetes de viagens…

e toda aquela tranqueira

que guardamos quando nos

julgamos apaixonados…

jogue tudo fora…

mas principalmente…

esvazie seu coração…

fique pronto para a vida…

para um novo amor…

Lembre-se somos apaixonáveis…

somos sempre capazes de amar muitas vezes e

muitas vezes…

afinal de contas…

Nós somos o “AMOR”…

“Porque sou do tamanho daquilo que vejo,

e não do tamanho da minha altura”.