quarta-feira, 13 de agosto de 2008
EQUILIBRANDO ADAPTAÇÃO E MUDANÇA
Equilibrando adaptação e mudança
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José Manuel Moran
Texto complementar do livro Aprendendo a viver.
3ª ed. São Paulo. Paulinas, 2002.
Vivemos efetuando contínuas e diferentes escolhas:
Umas nos levam a adaptar-nos melhor ao ambiente, às pessoas, aos grupos, às organizações
Outras nos impulsionam a mudar, a inovar, a experimentar caminhos diferentes.
Saber adaptar-nos ocupa a maior parte do nosso tempo e é fundamental
Para conviver melhor
Ser bem aceitos, queridos
Sentir segurança pessoal, afetiva e profissional.
Saber mudar é também extremamente importante
Para fazer escolhas melhores
Para realizar-nos mais pessoal, afetiva e profissionalmente
Para encontrar nossa identidade, nosso lugar, nosso espaço diferenciado.
Há etapas em que predomina a adaptação - quando chegamos a um novo ambiente, a uma cidade, quando começamos um novo trabalho, queremos manter um relacionamento afetivo
E há outras etapas que favorecem a mudança – diante de crises, de fracassos, de insatisfações profundas, de acenos de novas oportunidades.
Equilibrar adaptação e mudança é fundamental.
A adaptação nos integra a ambientes, grupos, pessoas (buscamos padrões, modelos socialmente valorizados)
A mudança nos impulsa para novas etapas de conhecimento e realização (buscamos o novo, o diferencial)
Muitas pessoas são especialistas em adaptação - sempre estão fazendo média, agradando os demais, equilibrando-se nas dificuldades. Sabem adaptar-se, sobreviver em diferentes ambientes e situações. Realmente sobrevivem, mas crescem pouco. Como escrevem Millôr Fernandes: "quem só se adapta, vira plágio". Por outro lado, quem muda se torna original.
Há momentos em que temos que romper, ir para outro lugar, mudar de idéias, de profissão, de ambiente, de parceiro e assumir novos riscos, novos desafios.
Nesse equilíbrio entre integração e mudança é que vamos evoluindo, aprendendo. Cada um faz seu próprio percurso, segue sua receita.
É importante ver se estamos acomodados demais, se só nos adaptamos e esquecemos das mudanças possíveis, mesmo que sejam aparentemente diminutas.
De pequenas em pequenas mudanças, podemos chegar a enfrentar e superar novos desafios, pessoais, grupais e organizacionais.
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